O Opala teve diversas séries especiais durante o tempo em que foi fabricado, entre 1969 e 1992. Uma delas era destinada ao público que já apreciava este clássico Chevrolet e foi apresentado em 1977, quando o carro já era líder entre os sedans médios da época.
O Chateau sugeria requinte e sofisticação como um bom vinho tinto para acompanhar pratos clássicos. Afinal, o Opala vencia com folga as provas de desempenho e era uma alternativa bem mais racional do que os Fords Galaxie e Maverick e a linha Dodge.
Em 1977, o Opala era um carro bastante maduro no mercado brasileiro. Como os grandes sedans como o Dodge Dart e o Ford Galaxie perdiam força devido ao alto consumo de combustível, o Chevrolet preenchia este espaço pois era robusto, confortável, com baixa manutenção, consumo mais comedido (havia opções de quatro e seis cilindros) e diversas opções de acabamento, da mais simples até as mais luxuosas, caso do Comodoro. Ainda que não fosse tão confortável quanto um Galaxie, o Opala ampliava seu leque no mercado, e vencia com folga nas vendas. O Chateau oferecia um "sabor especial" a quem podia pagar por um modelo De Luxo ou Comodoro. As diferenças ficavam restritas ao acabamento, mas estavam disponíveis nas versões cupê, sedan e também a Caravan. O interior do Chateau era na cor vinho, com bancos de vinil ou cotelê, forrações e carpete de buclê em tom vermelho vinho, no mesmo padrão do comodoro. Inicialmente, o painel e volante era preto, mas depois estaria disponível no mesmo tom rubro, para completar o interior de bom gosto.
Na parte externa, estava disponível a pintura e também o teto de vinil na cor vinho. Nos anos 1960 e 1970 diversos carros tinham padronagem interna na cor verde, azul, bege ou vermelho. No entanto, esse padrão monocromático nunca caiu no gosto do consumidor brasileiro, que prefere o preto até hoje. O último modelo com interior opcional fabricado foi o Versailles, que saiu de linha em 1996, e tinha como opcional bancos e painel na cor cinza e também bege.
Em 1979, o GM estava pronta para lançar o novo Opala, com linhas mais retas e simples, e nesta ocasião tirou de linha a opção Chateau. Esta só voltaria em 1988, mas também não fez sucesso nas vendas. Assim, com baixa produção os Opalas Chateau são procurados por opaleiros que querem ter em suas adegas, ou melhor, em suas garagens, esta jóia rara de bom gosto da Chevrolet.
MEU PAI JÁ TEVE UM DESSE EM 1978 ZERINHO, MAS O COMODORO ERA COR ÁREIA E O INTERIOR COR MARRON, O CHEIRO DE NOVO AINDA ME LEMBRO ATÉ HOJE EM 2011, OU SEJA ERA UM CHEIRO APENAS DE OPALA, OS CARROS DE HOJE NÃO SE COMPARAM, O PREÇO DO CARRO NA ÉPOCA CUSTOU 180.000,00 MIL CRUZEIROS, NA COMPRA ELE DEIXOU UM COMODORO MARRON ANO 1977 E UM PASSAT AMARELO 1975 E DEU MAIS UMA GRANA EM CIMA.
ResponderExcluircade as fotos?? queria ver as fotos
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